quinta-feira, 22 de agosto de 2013

A MÁSCARA DA IGNORÂNCIA: VOCÊ SABE QUEM FOI GUY FAWKES?

A imagem que ilustra este post é a famosa máscara de Guy Fawkes que esconde o rosto dos vândalos que promovem a anarquia e quebra-quebra durante os protestos nas ruas do Brasil e em todo o planeta. Tudo a ver.
A verdade é que boa parte, senão a maioria dos camuflados por trás da máscara de Fawkes, não sabem explicar a origem desse adereço. 
A máscara é uma criação do desenhista David Lloud, coautor da HQ V de Vingança (1982) e representa Guy Fawkes, um inglês que participou da Conspiração da Pólvora, que planejava explodir o Parlamento durante um discurso do rei James I. Em 5 de novembro de 1605, Fawkes foi preso em condenado a morte por traição.
Em 2006, V de Vingança foi adaptado para o cinema. Dois anos depois, o movimento hacker Anonymous adotou a máscara para protestar contra a igreja da Cientologia nos Estados Unidos.
O acessório se tornou um símbolo de 2011, quando foi visto em protestos por todo o mundo, como nos movimentos Occupy. Mas mesmo sendo um ícone anticorporações, a venda da máscara dá muito dinheiro a uma grande empresa. A Time Warner detém seu direitos autorais. Um exemplo concreto de como o capitalismo é capaz de transformar em mercadoria qualquer coisa e fazendo dinheiro, movimentando a economia, criando empresas, gerando empregos e matando a fome de muita gente. Enquanto alguns bobalhões mascarados destroem propriedades públicas e privadas usando a máscara de Guy Fawkes, por certo sabem pouco sobre o personagem que originou esfígie, a mostrar a avassaladora ignorância da dita “cultura pop’.
A propósito, encontrei um texto excelente da jornalista Isabela Boscov, crítica de cinema da revista Veja, numa edição de 2006, quando ela detona o filme dos irmãos Wachowski.
Destaco a parte que se refere à venerada máscara de Guy Fawkes. Em determinada altura a crítica de Boscov é impiedosa e consistente sobre esse filme cultuado principalmente por uma geração de idiotas completos. Diz a articulista: “O que chama atenção em V de Vingança são sua ignorância obstinada e a afiliação irrefletida ao pensamento de que o “sistema”, seja ele qual for, é corrupto e nocivo.” 
De fato é isso que acontece e se pode constatar nas arruaças difusas que explodem nas ruas das grandes cidades. Claro, nas pequenas cidades, nas zonas rurais, as pessoas estão plantando e produzindo a comida que mata a fome dos vândalos mascarados.
Mas a parte mais interessante do texto de Isabela Boscov, é a que resume quem foi Guy Fawkes, revelando, por outro lado, que um espaço intransponível separa dois contextos históricos e políticos que tornam non sense, para não dizer uma tremenda idiotice, os que cobrem o rosto com a famosa máscara.
Diz a articulista, ao referir-se ao filme em questão e a Fawkes: “Ainda mais curiosa que a lógica de V, por exemplo, é o homem que ele imita na vestimenta e na máscara: Guy Fawakes, um católico que, em 1605, planejou dizimar a aristocracia protestante explodindo a Câmara dos Lordes. Fawkes foi flagrado nos porões do parlamento com 36 barris de pólvora e enforcado, proporcionando aos ingleses uma brincadeira parecida com a malhação de Judas. 
Todo 5 de novembro, data da chamada Conspiração da Pólvora, bonecos de Fawkes são enforcados e queimados e fogos de artifício pipocam por toda a Inglaterra.”
E aqui vem a parte mais elucidativa do texto de Boscov, ou seja, a questão dos contextos históricos, expondo a ignorância da dita cultura pop: “Que, em 2006 ou 2020, alguém ache Fawkes uma figura inspiradora é intrigante. Quatrocentos anos atrás, o edifício do Parlamento era um símbolo do absolutismo. Hoje, ao contrário, ele representa outro tipo de “sistema” - o constitucionalismo, e numa de suas versões mais bem-sucedidas. É difícil também imaginar que, em 2400, americanos venham a se divertir malhando efígies de Osama bin Laden. Se Fawkes se presta a brincadeira é porque não teve a competência de sua contrapartida saudita para cometer um assassinato em massa. Mas bem que tentou”.
Moral da história: Há quatrocentos anos Guy Fawkes morreu na forca por combater o absolutismo. Em sua versão do século XXI redivivo no rosto dos vândalos, Fawkes luta para restabelecer, vejam só, o absolutismo representado nestes tempos pelo “socialismo do século XXI”. O parlamento constitucional e democrático costuma ser o alvo preferido dos mascarados. Exigem o fechamento do Congresso, justamente o sustentáculo do regime democrático. A instituição é impoluta, quem a conspurca são os homens que lá estão.
A ignorância não tem limites.
 
Colaboração do Jornalista Aluízio Amorim

 

domingo, 11 de agosto de 2013

Natalicio ou Jesuíno

     Eu nasci no dia 25 de dezembro de 1967 no Rio de Janeiro, isso mesmo, um dia de Natal e por causa disso minha mãe, a dona Nilza, queria botar o meu nome em homenagem ao Menino Jesus e aí já viu né, ia ser Natal, Natalício, Jesuíno ou  algo do gênero. Mas graças a Deus, um amigo e colega do meu pai, foi nos visitar ainda na maternidade e aí então em homenagem a esse gesto de amizade meu pai sugeriu que o meu nome fosse o mesmo dele, muitos anos depois, quando morávamos em Brasília, tive o prazer de conhecer e de agradecer ao tal amigo, o Coronel Lauro, por ele ter ido me visitar quando nasci. Talvez por isso , sempre tive no coração o valor de uma amizade verdadeira e dos gestos que essas amizades são capazes de nos motivar a fazer, não que a homenagem da minha mãe ao dia 25 de dezembro não fosse bonita , mas acho que o meu nome ficou bem melhor assim: Lauro Arigony  de Castro Lucas








 


sábado, 27 de julho de 2013

Fala Avião (dez/2012)

 O dia 12 de Dezembro  de 2012 está chegando e neste dia estarei completando 20 anos de comércio, 20 anos de varejo, de shoppings, lojas, clientes, cotas, vendas, estoques, caminhões..., enfim, 20anos de tudo que cerca o dia  a dia dos profissionais do varejo.
     Neste mesmo dia, em 1992, inaugurava a Brooksfield no Shopping Iguatemi de Fortaleza e eu consegui fazer parte da equipe de vendedores sobre a gerencia do querido Jose Luis Rotella, marcando assim o inicio da minha carreira e também das franquias da rede Via Veneto.
     Estava vindo  do ramo de corretor de imóveis, sem experiência com roupas, mas com muita necessidade e  vontade de aprender e claro contando com a ajuda de alguns colegas e do nosso gerente, consegui superar as dificuldades e venci.
     Ao longo desses 20 anos pude presenciar o crescimento e a consolidação da marca, Brooksfield, como sinônimo de qualidade e bom gosto.Pude ter a satisfação de atender as necessidades de muitos clientes diante das suas expectativas na hora de comprar a roupa para casar, se formar, viajar ou qualquer outro evento importante para suas vidas. Pude ter o prazer de me tornar amigo de algumas dessas pessoas.E pricipalmente pude ver o reconhecimnto pelo meu trabalho no retorno e no carinho de muitos clientes.
     Ao longo desses 20 anos me deparei e convivi com muitas pessoas, entre colegas e clientes, muitas delas de alguma maneira, marcaram minha vida. Poderia citar dezenas de nomes, mas com certeza não conseguiria me lembrar de todos, mas na empresa, não posso deixar de citar o Zé Luís, a Rita de Castro, o Sandrão Valente, Mauro o incansável,Torres companheiro de "muitas", minha comadre Vanessa, Ricardo Semblano, entre tantos que se tornaram mais do que amigos.
     20 anos de conquistas, vitórias e derrotas, muitas histórias, muitas experiências e principalmente 20 anos de uma carreira honrada e honesta da qual me orgulho, pois chego aos meus 45 anos de idade de cabeça em pé e certo de que posso ter tudo que me disponho a ter, desde que me levante da cama, todos os dias, tendo a convicção que sou um vencedor.
     Aos que estão iniciando nessa carreira, saibam que é muito difícil, mas que a jornada é digna e saborosa e a todos, tenham  a certeza de que quando um cliente nos abraça, ele está abraçando um vitorioso e  que quase tudo que é produsido ou importado  nesse nosso glorioso Pais, passa pelas mãos de um comerciário para chegar ao consumidor final, por tanto, valorize-se, vá em frente e conquiste os seus sonhos!!!  
 
Lauro Arigony de Castro Lucas  ( Fala Avião)
Brooksfield  Barrashopping  Porto Alegre
 
 
 


 
 

Colaboração da minha amiga Georgia Denise

 
Reflita...

Um dia, o jumento de um fazendeiro caiu num poço. O animal relinchou penosamente por horas, enquanto o fazendeiro pensava o que fazer.

Por fim, o fazendeiro chegou à conclusão de que o poço precisava mesmo ser fechado e, como o animal estava velho, não valia a pena resgatá-lo.
O fazendeiro convidou seus vizinhos para ajudá-lo. Todos pegaram pás e começaram a jogar terra dentro do poço.
No início, percebendo o que acontecia, o jumento relinchava, desesperado. Depois, para surpresa geral, aquietou-se.
Algumas pás de terra depois, o fazendeiro resolveu olhar para baixo e ficou surpreso com o que viu.
O jumento sacudia cada pá de terra que caía sobre ele, e aproveitava a terra para subir um pouco mais.
Enquanto os vizinhos do fazendeiro continuavam a jogar terra no animal, ele a sacudia e subia cada vez mais.
Não demorou para todos se espantarem ao ver o jumento escapar do poço e sair trotando alegremente.

A vida vai jogar terra em você... Todo tipo de terra. Para sair do poço, o segredo é sacudi-la e aproveitá-la para subir mais um pouco.

Cada um dos nossos problemas pode ser um degrau. Sairemos do poço mais profundo, se não nos detivermos, se não desistirmos. Sacuda a terra e aproveite-a para subir um pouco mais.

Reflita...

Um dia, o jumento de um fazendeiro caiu num poço. O animal relinchou penosamente por horas, enquanto o fazendeiro pensava o que fazer.

Por fim, o fazendeiro chegou à conclusão de que o poço precisava mesmo ser fechado e, como o animal estava velho, não valia a pena resgatá-lo.
O fazendeiro convidou seus vizinhos para ajudá-lo. Todos pegaram pás e começaram a jogar terra dentro do poço.
No início, percebendo o que acontecia, o jumento relinchava, desesperado. Depois, para surpresa geral, aquietou-se.
Algumas pás de terra depois, o fazendeiro resolveu olhar para baixo e ficou surpreso com o que viu.
O jumento sacudia cada pá de terra que caía sobre ele, e aproveitava a terra para subir um pouco mais.
Enquanto os vizinhos do fazendeiro continuavam a jogar terra no animal, ele a sacudia e subia cada vez mais.
Não demorou para todos se espantarem ao ver o jumento escapar do poço e sair trotando alegremente.

A vida vai jogar terra em você... Todo tipo de terra. Para sair do poço, o segredo é sacudi-la e aproveitá-la para subir mais um pouco.

Cada um dos nossos problemas pode ser um degrau. Sairemos do poço mais profundo, se não nos detivermos, se não desistirmos. Sacuda a terra e aproveite-a para subir um pouco mais.